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O Museu da Língua Portuguesa, localizado na Estação da Luz, em São Paulo, inaugurou a exposição temporária Fala Falar Falares, que convida o público a refletir sobre a capacidade humana de falar — e como isso se manifesta de forma diversa no português falado no Brasil.
A exposição poderá ser visitada até setembro, sempre de terça a domingo, das 9h às 16h30, com permanência no espaço até as 18h. Os ingressos custam R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia), com gratuidade para crianças de até 7 anos e para todos os visitantes aos sábados e domingos. As entradas podem ser adquiridas na bilheteria do museu ou pelo site oficial.
Com curadoria da cenógrafa e cineasta Daniela Thomas e do escritor e linguista Caetano W. Galindo, a mostra destaca os sons, sotaques, histórias e expressões que moldam nossa identidade linguística.
Mais do que uma experiência sensorial, a exposição propõe uma jornada de autoconhecimento através da linguagem. "Se tudo der certo, o visitante deverá despertar-se para os inúmeros mecanismos e histórias envolvidas na própria ideia que faz de si mesmo, sempre mediada pela língua", explica Daniela Thomas.
A mostra é estruturada em diversas instalações interativas. Em uma delas, o visitante respira em um microfone especial que capta apenas sons respiratórios, ativando uma projeção de luz que pulsa conforme o som emitido. Em outra, imagens de ressonância magnética revelam o movimento interno do corpo humano ao falar frases conhecidas de canções brasileiras.
O visitante também poderá interagir com um mapa-múndi que traça as origens das palavras no português do Brasil, descobrir a etimologia de nomes de partes do corpo com o próprio movimento e participar de um quiz para testar seus conhecimentos sobre os diversos sotaques brasileiros — um exercício que revela a complexidade e a riqueza da diversidade linguística do país. "O Brasil é um caleidoscópio de diferenças", afirma Galindo.
Outro destaque é uma instalação circular com doze interlocutores em telas, compartilhando histórias pessoais sobre linguagem, sotaque, pertencimento e preconceito. As conversas, gravadas em grupos menores, são exibidas de forma sincronizada, criando uma experiência imersiva e emocionante.
Além disso, um poema visual criado com cerca de 500 nomes de cidades brasileiras, selecionados por Galindo entre os 5.571 municípios do país, poderá ser apreciado nas paredes da exposição e nos elevadores de acesso à mostra.
SERVIÇO
Exposição temporária Fala Falar Falares
De 28 de março a setembro
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)
R$ 24 (inteira); R$ 12 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados e aos domingos
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:
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