Em Pinheiro, no início de 2021, um professor com formação em Neuropsicopedagogia organizou o 1º curso de que se tem… [ … ]
28 de junho de 2022
Em Pinheiro, no início de 2021, um professor com formação em Neuropsicopedagogia organizou o 1º curso de que se tem notícia na Baixada e, talvez, no Maranhão, sobre Neuroeducação em sala de aula. Uma equipe de 6 facilitadores ministrou as diversas unidades.
Como cursistas participaram 10 professoras(es) de diversas áreas de formação e 4 acadêmicos de Filosofia e de História. Foi sucesso total. E o registro, com fotos, desse passo simples, porém histórico para a educação na região você encontra no Instagram (@espacocerebro). Confira.
Agora vem a 2ª turma. As inscrições já iniciaram e são somente 15 vagas.
Neuroeducação – o que é?
Para usar um conceito rápido, são os conhecimentos da Neurociência aplicados à educação.
Entendendo:
Toda ação ou inação humana tem seu processamento comandado pelo cérebro. No correr dos anos, no entanto, se estudou “comportamentos” a partir do “querer” ou “não querer” do indivíduo analisado. Só a Neurociência, surgida há apenas 30 anos conforme os principais autores, começa mudar esse cenário. Um dos seus ramos é a Neuroeducação. Segmento que nos ajuda compreender o desenvolvimento de habilidades e competências que melhoram o aprendizado do indivíduo, a partir de seu funcionamento neurofisiológico. E muitos de nós, por isto ser algo novo, ainda nem ouviu falar no assunto. Ou acha que “isso é coisa para médicos”. Mas não é. É também para professores. E muito!
A Neuroeducação, portanto, estabelece uma inter-relação entre as áreas da Pedagogia, da Psicologia, e da Neurociência. E fornece a nós, educadores e pais, (sim, pois todos os pais são educadores também), uma visão holística da educação e do comportamento a partir da melhor compreensão do cérebro, da cognição e da intuição. E professores precisam saber disso.
Mas conforme a professora, doutora e neurocientista Marta Relvas, nenhuma instituição de formação de professores incluiu em sua matriz curricular, até o momento, a disciplina neuroeducação em nível de graduação. O que é grave.
Para o neurocientista Sidarta Ribeiro, é preciso compreender melhor as bases biológicas, psicológicas e pedagógicas do aprendizado escolar, para diminuir o abismo educacional existente entre as nações desenvolvidas e as subdesenvolvidas.
Começar estudar e compreender esse assunto está, agora, sendo oferecido em Pinheiro, pelo Espaço Cérebro, com certificação pelo CDH Cursos Livres. Aproveite.
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