O tema saúde mental tem se mostrado uma preocupação crescente também no ambiente escolar. De acordo com uma pesquisa divulgada em setembro, que traçou um panorama dos desafios de saúde mental na educação básica brasileira, 57% dos estudantes afirmou não acreditar que a escola ou os professores se preocupem com seu bem-estar. Apenas 22% disseram se sentir plenamente reconhecidos e acolhidos.
Na região, a atenção à saúde mental e a promoção de um ambiente acolhedor para os alunos são constantes nas escolas de Alphaville. Um exemplo é a Escola Internacional de Alphaville, que conta com o Núcleo de Convivência Ética, Ciência do Bem-Estar e Autorrealização, garantindo a inclusão dessa cultura nos currículos desde o Kids (educação infantil) até o High School (ensino médio).
"Entre eles estão a Escola de Girafa (educação infantil e fundamental I), o Vem Ser Girafa (fundamental II) e o Projeto Vital (ensino médio). Esses programas trabalham temas e necessidades que possam surgir, de acordo com cada sala de aula, como empatia, escuta ativa, autorregulação emocional e respeito mútuo, inspirados na Comunicação Não Violenta, na Psicologia da Moralidade e na Psicologia Positiva", explicou Ana Cláudia Mesquita Chioccarello Favano, gestora da instituição.
Ana destacou ainda que a escola realiza aprendizados socioemocionais, oferece assessments específicos nos quais os alunos desenvolvem amplamente a construção do autoconhecimento, promove rodas de conversa, assembleias de classe, encontros de convivência, palestras e acompanhamento individualizado, de acordo com a necessidade de cada aluno ou grupo.
"Durante o ano, realizamos eventos especiais que reforçam o cuidado com a saúde mental. Também são promovidas atividades que envolvem as famílias, exibições dos alunos na escola, palestras com profissionais da escola e outros especialistas convidados, estimulando o diálogo e o fortalecimento dos vínculos afetivos dentro e fora da escola", apontou.
Tema importante
Para a gestora da instituição, a saúde mental se torna cada vez mais relevante dentro do ambiente escolar.
"Vivemos um tempo de hiperconexão, adultização precoce e dependência digital, fatores que impactam diretamente o equilíbrio emocional das novas gerações. Crianças e adolescentes têm apresentado sinais crescentes de ansiedade, isolamento e desatenção, reflexos do excesso de estímulos e da falta de convivência real. Por isso, a escola se fortalece com os programas que desenvolve, pois o nosso papel da educação vai além do conteúdo acadêmico. É preciso oferecer ferramentas para o autoconhecimento, o fortalecimento emocional e o desenvolvimento de relações saudáveis e éticas", enfatizou Claudia à reportagem da FA.
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