A Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) 2024, divulgada em outubro pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), revelou que 56% dos professores brasileiros afirmam utilizar ferramentas de IA, seja para preparar aulas ou buscar métodos mais eficientes de ensino.
Seguindo essa tendência, as escolas da região têm adotado a tecnologia como aliada, não só para apoiar o trabalho dos professores, mas para aprimorar o aprendizado dos alunos. No segundo semestre deste ano, o Colégio Objetivo Alphaville implementou a "Maria", uma assistente de inteligência artificial disponível para estudantes do 2° ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, além dos docentes.
À reportagem, Marcello Vannini, diretor de TI do Colégio Objetivo, explicou que, dentro dessa plataforma, a Maria ajuda o professor na construção de planos de aula, por exemplo, e ajuda o aluno a tirar dúvida, a criar exercícios extras.
"A figura do professor é central nesse processo. O conceito da nossa IA não é substituir o professor, mas sim dar braço. Além disso, a Maria é uma IA absolutamente controlada, ou seja, ela trabalha dentro do nosso ecossistema. Nós não a deixamos divagar pelo mundo e trazer eventualmente coisas que não colaborem com o processo educacional", afirmou.
Colégio Mackenzie
No Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré, a IA também já faz parte do cotidiano escolar. Segundo Daniel Proença Tarjino, coordenador de Tecnologia Educacional, a ferramenta é utilizada principalmente na criação de conteúdos visuais e narrativos e tem ajudado a otimizar o tempo dos professores e aprimorar o aprendizado dos alunos.
"IA já faz parte do cotidiano escolar e pretendemos avançar com um grupo de trabalho dedicado à normatização do uso. O objetivo é preparar os alunos para os desafios do futuro sem perder a dimensão humana que sustenta a educação".
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