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O relatório climático "Rings of Fire", divulgado recentemente pela Associação Britânica para Esporte Sustentável e pela organização de direitos humanos FrontRunners, traz uma preocupação significativa para as Olimpíadas de Paris 2024, que ocorrerão entre 26 de julho e 11 de agosto. Segundo o documento, existe a possibilidade de que esses jogos sejam os mais quentes da história, superando o recorde da edição de Tóquio, onde as temperaturas ultrapassaram os 34ºC.
O verão na França, que teve início em 20 de junho e se estenderá até 22 de setembro, coincide integralmente com o período das Olimpíadas. No ano anterior, a capital francesa registrou picos de temperatura superiores a 40ºC. Para 2024, a expectativa é de que uma onda de calor semelhante se mantenha, gerando um alerta para os atletas. Competir nessas condições extremas pode acarretar sérios riscos à saúde, como desidratação, insolação, tontura, desmaios e até morte.
O relatório "Rings of Fire" apresenta cinco recomendações para os organizadores do evento visando mitigar os efeitos da onda de calor e proteger os atletas. As sugestões incluem estabelecer um calendário inteligente que adapte cada modalidade ao melhor horário para a sua prática; garantir a segurança e hidratação dos competidores, limitando a exposição ao calor; conscientizar todos os envolvidos sobre as questões ambientais e mudanças climáticas; promover a colaboração entre entidades esportivas e competidores em campanhas climáticas; e reavaliar o patrocínio de empresas que não atuam em conformidade com o meio ambiente.
Diante dessas previsões climáticas e da iminente onda de calor, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) está tomando medidas proativas para assegurar que os atletas brasileiros estejam em condições ideais durante os Jogos. "Pequenos detalhes fazem a diferença. Por isso, o COB não pensou duas vezes e decidiu alugar aparelhos de ar-condicionado para instalação nos quartos da delegação brasileira, que ficará na Vila Olímpica. Não podemos correr o risco de os atletas, no momento mais importante de suas carreiras, não conseguirem descansar e estarem sujeitos a temperaturas elevadas nos quartos", afirmou Joyce Ardies, subchefe de missão do COB.
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