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A adesão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ao consórcio intermunicipal da Região Oeste sinaliza mais um movimento político do gestor, que já começa a ser cotado para disputar o governo do estado nas eleições de 2026.
Nunes esteve em Barueri na semana passada, quando firmou o compromisso de que a prefeitura paulistana entre no Cioeste (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana).
O encontro reuniu os 14 prefeitos que já fazem parte da entidade, incluindo Beto Piteri (Republicanos) e Elvis Cezar (Republicanos), de Santana de Parnaíba.
O presidente do grupo, Guto Issa, prefeito de São Roque, comemorou a chegada de novos membros. "O Cioeste já é o maior consórcio do país, e a chegada de São Paulo é recebida por nós com muita alegria, pois traz para o consórcio não só a experiência das ações desenvolvidas na capital em diversas áreas, como também amplia nossa união como uma região em busca de melhorias que impactem positivamente nossa população".
Oficialmente, Nunes nega a intenção de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes reforçando o apoio ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
No entanto, Tarcísio cada vez mais tem sido o nome considerado para disputar a presidência no lugar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030 por condenações na Justiça Eleitoral, além de ser réu no processo que julga a tentativa de golpe de estado em 2023.
Caso Tarcísio abrace a candidatura ao Palácio do Planalto, abrirá um espaço na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes e o nome de Nunes se tornou natural desde a vitória à prefeitura no ano passado. Mas para chegar lá, contar com o apoio da maioria dos prefeitos é fundamental e os consórcios se tornaram um caminho importante para fortalecer o diálogo.
Antes de firmar a parceria com o Cioeste, Nunes aderiu ao Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, que conta com outros sete prefeitos.
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