De acordo com dados que integram o relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), divulgado na terça-feira (17) e que analisa a desigualdade de gênero, em uma classificação de 153 países, o Brasil ocupa apenas o 130º lugar no quesito sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres que desempenham trabalho semelhante.
O estudo mostrou ainda que o país tem apenas 20% das empresas com mulheres em cargos elevados de gestão. A baixa presença feminina ocorre mesmo com boa parte da força de trabalho brasileira composta por mulheres, elas somam 45,09 milhões, enquanto os homens são 55,08 milhões.
No relatório do WEF, o Brasil apareceu na 92ª posição na lista global que analisa a desigualdade de gênero. Pelo levantamento, o país precisa de mais de 59 anos para ter igualdade entre homens e mulheres. Considerando as nações da América Latina e do Caribe, o Brasil ficou na 22ª colocação, de 25 países.
Na análise detalhada por quesitos, o Brasil tem o melhor desempenho em saúde – aparece na primeira colocação no ranking, e o pior resultado em empoderamento político – no 104º lugar. Nos demais itens analisados, o país está na 35ª posição quando se analisa a disparidade de nível educacional e figura na 89ª colocação em participação econômica.
Desempenho mundial
A WEF alertou que a desigualdade de gênero no local de trabalho aumentou este ano e, nesse ritmo, serão necessários 257 anos para alcançar a paridade. No levantamento do ano passado, eram necessários 202 anos.
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