Diante das dificuldades de micro e pequenos empresários em obter crédito na pandemia, a Associação Comercial e Industrial de Barueri enviou ao Governo Federal uma proposta para que a concessão do dinheiro seja feita diretamente aos empreendedores, sem a intermediação dos bancos.
"Os empresários estão todos devendo, isso está gerando barreiras e não estão liberando o dinheiro que o governo colocou nos bancos", diz Moacyr Félix, presidente da ACIB. Ele se refere à linha de crédito de R$ 40 bilhões que o governo Bolsonaro lançou em abrill, o Programa Emergencial de Suporte ao Emprego.
Um dos empreendedores que poderiam ser beneficiados é Percy Blanco, proprietário da unidade da Flytour em Alphaville. Ele tentou os recursos em diversas instituições financeiras, sem sucesso. "Não tenho nome sujo. Só que para ter juros mais baratos nesse momento, eles pedem garantia - e quem tem garantia num momento como esse?" diz.
Dados do Banco Central, porém, mostram que a liberação anda devagar. Até o dia 13 de maio, R$ 1,5 bi dos R$ 40 bilhões prometidos havia sido liberado para pequenas e médias empresas, o equivalente a 3,75% do total. O montante beneficiou 1,1 milhão de trabalhadores de 65,5 mil empresas, 9% e 4,6%, respectivamente, da expectativa inicial do banco.
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