Por Rodrigo Garcia, PSDB pode dividir palanque na disputa presidencial

Desde a saída do ex-governador João Doria (PSDB) da disputa presidencial, o caminho do PSDB na disputa ao Planalto tem sido debatido nacionalmente, mas avança para um palanque dividido no Estado de São Paulo, para garantir mais apoios a Rodrigo Garcia (PSDB), que disputará a reeleição.

O foco do partido em Garcia tem sido a marca da pré-campanha até aqui nas cidades da região, onde o político já esteve em várias cidades como Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi e Osasco, em eventos onde a disputa presidencial tem ficado em segundo plano.

Presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi, afirmou à reportagem que a sigla segue comprometida com a ideia de romper a polarização entre o ex-presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Mas não indicou que o partido terá um único nome. "O PSDB em São Paulo dará palanque para os candidatos a presidente que apoiarem Rodrigo Garcia", afirma.

Nacionalmente, o partido tem articulado o apoio à senadora Simone Tebet (MDB) e cogita-se a indicação de Tasso Jereissati (PSDB) para a vaga de vice. No campo estadual, contudo, o PSDB quer receber o apoio do União Brasil, partido nascido da fusão entre PSL e DEM e que conta com o maior tempo de propaganda eleitoral na TV, além de maior fundo eleitoral. Por isso, a ideia de dividir o palanque pode ganhar fôlego até a disputa. Terceira Via "Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar (União) compõe a terceira via e tem representado muito bem esse campo", diz Vinholi.

Sobre a dificuldade tanto de Tebet quanto de Bivar de crescer nas pesquisas há menos de três meses do primeiro turno, ele diz que há "tempo", e reforçou que o apoio a Rodrigo é o que o partido mais busca para a disputa deste ano. "A articulação da campanha em SP tem avançado para a maior coligação dentre as candidaturas, garantindo um amplo espaço para a reeleição de Rodrigo Garcia", ressalta o presidente tucano.

"A candidatura de Rodrigo representa a defesa de São Paulo e não um subprojeto de grupo político." O PSDB tem as prefeituras de Barueri, Carapicuíba e Jandira, mas espera receber adesão também de gestores de outras cidades à campanha de Garcia, que tem crescido nas pesquisas de intenção de voto.